terça-feira, 26 de julho de 2011

Tempo junto ao filho, quanto?

Esses dias mesmos andava pensando em o qunto é bom ou necessário estar perto, junto com o filho.
Estava questionando a minha crença sobre este assunto, pois pra mim os pais devem estar junto do filho o tmepo todo.
Hoje isso é bem dificil pra maioria, mas pra mim não.
Optei em estar em casa com o meu filho e felizmente tive essa chance.
Não aconteceu simplesmente de eu parar de trabalhar, foi tudo planejado e desenvolvido alguns anos antes mesmo de engravidar.
Enfim...
Acredito ser fundamental a criança ter os pais junto, cuidando, educando, quanto mais nova maior a necessidade, assim ela terá a segurança, independencia e educação pra seguir a vida.
Mas todo mundo fala tanto, mas tanto que é preciso soltar a criança, deixá-la com outras pessoas, "desgrudar", pois a criança precisa ter independencia dos pais, precisa se acostumar a estar separado dos pais, que comecei a me questionar, mesmo que no meu íntimo não acredite ser necessário essa separação.
Claro que tudo tema sua hora mas acredito que isso ocorrerá naturalmente.
Com o colo necessário hoje garantirá a independencia com segurança de amanhã.
Até que me deparei com este texto de José Martins Filho, médico pediatra, autor e pesquisador.
Pronto! Deixei pra traz a opinião dos outros e me tranquilizei novamente com que o meu coração diz pra mim em relação ao meu filho.
Confira, é muito bom:

Ter filho não é pra todo mundo

Vamos ser francos: quem realmente tem capacidade para se dedicar a uma criança como deveria. Faça a análise antes de ter uma


Será que todos os seres humanos precisam ser pais? Não sei. Cuidar bem de uma criança, além de ser de sumária importância, dá um trabalho danado. Crianças choram à noite, nem sempre dormem bem, precisam de cuidados especiais, de limpeza, de banho, alimentação, ser educadas e acompanhadas até a idade adulta. E, principalmente: crianças precisam da presença dos pais, sobretudo as menores, que requerem a mãe na maior parte de seu tempo. Não é dando dois beijinhos pela manhã antes de ir para a creche, ou colocando a criança para dormir à noite, que será possível transmitir segurança, afeto e tranquilidade. Escuto muito a seguinte frase: “Doutor, o que interessa é a qualidade do tempo junto e não a quantidade”. Duvido. Diga ao seu chefe que você vai trabalhar apenas meia hora por dia, mas com muita qualidade. Certamente ele não vai gostar. Seu filho também não.
Sejamos sinceros, nem todo mundo está disposto a arcar com esse ônus. Talvez seja melhor adiar um projeto de maternidade, e mesmo abrir mão dessa possibilidade, do que ter um filho ao qual não se pode dar atenção, carinho e presença constante. Lembre-se que é preciso dedicar um tempo razoável: brincar junto, fazer os deveres de casa, educar, colocar limites.
Como fazer tudo isso e ainda continuar no mercado de trabalho? Usando seu horário de almoço para comer junto com seu filho. Fazendo visitas na creche durante o dia. Passeando no final de semana, em atividades em que a criança seja prioridade, como praia, parques, jogos em conjunto. Por favor, isso não inclui shopping center.
Sou obrigado a fazer todas essas coisas? Claro que não. Mas ser pai e ser mãe também não é uma obrigação, sobretudo nos dias de hoje em que a vida oferece infinitas possibilidades. Trata-se de uma escolha. E, como toda escolha, pressupõe que você abra mão de outras tantas. O que se propõe? A volta da mulher à condição de dona de casa? Também não. O que se propõe é a conscientização da paternidade e maternidade. A infância determina a vida de todos nós. Ela é fundamental para a existência humana. Na esfera psíquica, os primeiros dois anos significam a base da construção de uma personalidade saudável. A violência, a agressividade, a falta de ética, a amoralidade dos tempos modernos não são apenas fruto de dificuldades econômicas e sociais, mas da falta de amor, educação, limites.
Com a vida moderna, as crianças passaram a ocupar um papel secundário ou terciário na vida familiar. Lembre-se de que o futuro da humanidade vai depender dessas crianças que, provavelmente, chegarão aos 100 anos de idade. Fico triste quando, no consultório, a mãe não pode estar presente, ou o pai. E nem mesmo a avó: apenas a babá.
Deveríamos fazer uma análise tranquila antes da maternidade ou da paternidade. Queremos mesmo mudar nossa vida? Vamos ter condições de participar intensamente da vida desse novo ser? Se lograrmos essa consciência, tenho certeza de que o mundo irá melhorar.

Publicado na Revista Galileu - Globo

terça-feira, 19 de julho de 2011

Bebê/Criança tem personalidade, preferências e individualidade

Os pais logo percebem em seus pequenos bebês suas personalidades, seus gostos, seu jeitinho pessoal.
A medida que esse bebezinho vai crescendo vai ficando mais claro sua individualidade.
Mas o que vejo, normalmente, é uma tentativa dos adultos enquadrarem os bebês e crianças em um padrão de comportamento.
Cobrar e exigir da criança ações que os pais acreditam ser certas e importantes sem considerar o jeito de ser do pequeno.
Por exemplo, pais mais competitivos exigem de seus filhos liderança, destaque.
Pais mais caseiros querem que seus filhos também o sejam e criticam caso sejam soltos e sociáveis.
Pais super comunicativos se incomodam com seus filhos que por ventura sejam mais tímidos.
Acredito que o grande aprendizado de ser pais é perceber as necessidades dos filhos e respeitá-las além de aprender com elas.
Dar o colo necessário aos bebês mais apegados.
Dar liberdade aos exploradores, aventureiros.
Respeitar os mais quietinhos.
Nossa ação como pais entra em garantir a segurança deles, em procurar medir se a quietude é sinal de algum problema, se está demais, mas sem forçar, educar no dia a dia para as mudanças que acreditamos ser necessárias, sem querer mudar o jeitinho de ser de nossos filhos.
Acredito que se respeitarmos as necessidades e o tempo de nossos filhos e nos preocuparmos em orientá-los sem pressa, eles se desenvolvem muito bem e com segurança, confiantes.
Nossos filhos terão muitas coisas de nós, claro, somos espelhos para eles, mas mesmo assim terão principlamente sua individualidade.
Não force seu filho a beijar e abraçar quem ele não quer, nem a sentar no colo ou falar com as pessoasa que ele não quer, no momento que ele não quer.
Com meu filho é comum ele não querer cumprimentar as pessoas no momento em que queremos, depois ele fica mais a vontade e se envolve com todos e fala sem parar, vejo isso com muitas outras crianças também.
Às vezes ele responde gritando, dá as costas, até tenta bater na pessoa que quer falar com ele, aí entra a ação de pais educadores, falo com ele com calma e explico que dessa forma não é legal, não é educado, se ele não quer conversar tudo bem, pra ele dizer com calma que não quer falar e pronto.
Aos poucos ele muda o comportamento, não o forço a falar quando não quer mas procuro educá-lo a dizer com jeito o que sente e quer.
Nós como pais temos que ser bem flexiveis e atentos as necessidades de nossos filhos, aceitar e aprender com as diferenças, só temos a crescer com isso.
Sabemos que isso, muitas vezes, não é fácil, e esse é nosso aprendizado e desafio.
Respeite a individualidade de seu filho, não queria colocá-lo em um padrão de comportamento, não iguale ou compare aos outros, não há personalidade melhor, certa ou pior e errada.
Eduque dentro das necessiadades pessoais dele e não perca a oportunidade de aprender com as diferenças.
Nisso que acredito e divido com vocês.

Existem muitas meios para ajudar a conhecer mais e melhor nossos filhos, veja esses textos que escrevi sobre Astrologia Infantil em meu blog Yamapô Magia, é um caminho elucidador.

sábado, 2 de julho de 2011

Paris ganha café próprio para mulheres com filhos pequenos

Que bacana hein!
Eu já queria comentar que São Paulo não gosta de criança e essa é uma boa oportunidade.
Aqui em São Paulo quase todo mundo torce o nariz pra criança, as pessoas se irritam somente com a presença, passo por isso muitas vezes, a criança nem precisa fazer barulho, ser birrenta ou arteira, ser simplesmente criança irrita.
Isso inclui locais públicos, ou seja, aberto a todos, lojas de roupas infantis, de brinquedos, instituições que oferecem teatro infantil, pode?
Há quem se manifeste, olha feio para nós pais como quem diz: segura essa criança, que barulho e coisas desse tipo, ou ainda diz algo como: essa criança fala muito não?!
Uma cidade seca inundada de pessoas infelizes é o que eu penso e que "justifique" esse comportamento.
Uma pena não é?
Mas este Café em Paris arrasou, espero ter oportunidade de conhecer!
Bjs


Espaço é decorado com brinquedos, trocador, microondas e berços


Mulheres com filhos pequenos já podem marcar um happy hour com as amigas. Em Paris, na França, foi inaugurado o La Poussette Café, um espaço que garante conforto para mães e crianças.
Decorado com brinquedos, pelúcias e mesinhas para colorir, o objetivo é manter os pequenos entretidos enquanto suas mamães comem e se divertem. Trocador, microondas para esquentar papinhas e mamadeiras e berços estão à disposição das clientes, além de quarto especial para os pequenos tirarem uma soneca.
As mesas e cadeiras do ambiente foram dispostas de modo que carrinhos de bebês não atrapalhem a circulação de garçons e clientes. O espaço conta ainda com loja de roupas e acessórios infantis e pode ser alugado para aniversários e chás de bebê.
Uma agenda de cursos para gestantes e mães de “primeira viagem” é promovida todos os meses por especialistas e profissionais da área da saúde.