domingo, 20 de novembro de 2011

Sinto falta parte 5684269

Ah como sinto falta da noite..não consigo expessar em sua profundidade este sentimento.
A cor, o ar, toda a vibração e siginificado, a noite na cidade, a noite na praia, no cmapo.
A sensação de eternidade, liberdade, tempo infinito.
Que saudade!!
Sinto falta de intimidade, comigo mesma, meus momentos, minhas coisas, tempo para minhas reflexões, relaxar...cabeça descansada, sem compromisso, momentos de descanso, folga, feriado, férias.
Cuidar de mim, olhar pra mim, ser mim.
Cabelo, pele, maquiagem.
Que saudades!
Embalar-se em notas musicais, sentir o andamento, fruir.
Não ter hora de dormir nem de acordar.
Trabalhar com as ideias, a criatividade, a vontade.
Livre.
Passava madrugadas ouvindo música, dançava, andava, ficava olhando pela janela, fotografava, lia e deixava o tempo passar...
Sentia, refletia, comia e bebia.
Sempre recomeçando.
Que saudades!!

*De vez em quando chego ao meu limite, mais uma vez, sinto, sinto sinto então me recupero e volto.

sábado, 19 de novembro de 2011

Parto na Água é Seguro?

Eu queria muito um parto na água, queria que meu filho nascesse na água, não foi possível, no momento do expulsivo a dor que sentia não me permitiria ficar na piscina que estava montada no quarto do bebê, uma pena, mas tudo bem, pari em uma cadeirinha de cócoras que foi ótimo! E a piscina, grande, cheia de água quente que as parteiras ficaram por horas fazendo essa manutenção, esquentando a água no fogão e enchendo a piscina, foi maravilhosa no processo do meu trabalho de parto, até dormi nela, relaxei, descansei e retomei o folego para o trabalho de parto.

Déborah Gérbera

Muito tem se debatido sobre o parto na água: é seguro? Quais as vantagens? Há maior risco de infecção? Quais os riscos para o bebê? Existem contra-indicações?


O fato é que cada vez essa modalidade de parto tem se tornado disponível em diversas maternidades e pode representar também uma opção para os partos domiciliares (1).


A imersão em água durante o trabalho de parto tem sido referendada como um método útil para o alívio da dor do parto. Uma revisão sistemática disponível na Biblioteca Cochrane avalia a imersão em água durante o primeiro e o segundo estágios do parto (dilatação e expulsão, respectivamente) (2). Foram incluídos 11 ensaios clínicos randomizados (ECR) , dois dos quais avaliaram a imersão em água durante o período expulsivo. Nos ECR avaliando a imersão em água durante a fase de dilatação, observou-se significativa redução da dor e decréscimo da necessidade de analgesia farmacológica (peridural ou combinada). Os autores sugerem que a imersão em água durante o primeiro estágio do parto pode ser recomendada para parturientes de baixo-risco (2).

Nos dois ensaios clínicos avaliando o segundo estágio, ou seja, o parto assistido na água, não houve aumento do risco de desfechos maternos e neonatais adversos e verificou-se aumento da satisfação materna (3,4). No entanto, devido ao pequeno número de casos (240) e ao fato de várias mulheres randomizadas para ter parto na água na verdade pariram fora da água, não foi possível, as informações foram limitadas e os autores da revisão sistemática comentam que as evidências são insuficientes para recomendar ou contra-indicar o parto na água. Um outro ensaio clínico randomizado foi publicado depois desta revisão sistemática (5) e os seus resultados devem em breve ser incorporados, podendo gerar novas conclusões: neste estudo, verificou-se, além da redução da necessidade de analgésicos, menor duração do parto e redução do risco de cesárea no grupo que teve o parto na água.

Tendo em vista a escassez de ensaios clínicos randomizados (evidência nível I), e considerando que pode ser de fato difícil randomizar as mulheres para essa modalidade de parto, uma revisão sobre vantagens e desvantagens do parto na água deve se estender aos estudos observacionais, embora esses representem uma evidência de qualidade mais baixa (nível II) (6).

Alguns relatos de caso (7,8) sugerem efeitos prejudiciais para o recém-nascido, relacionando maior risco de desconforto respiratório no período neonatal. Entretanto, relatos de caso constituem um nível de evidência muito pobre (nível III ou IV), porquanto uma relação causal não pode ser estabelecida. Assim, estudos observacionais incluindo grande número de casos e comparando partos na água e fora da água devem ser privilegiados.

Um grande estudo publicado em 2004 comparou 3.617 partos na água e 5.901 controles (9). O parto na água se associou a redução das lacerações perineais, menor perda sanguínea e menor necessidade de analgesia de parto. Não houve diferença na taxa de infecção materna e neonatal. Outros estudos publicados nos anos subsequentes confirmaram esses achados, sugerindo que o parto na água representa uma alternativa valiosa e promissora ao parto fora da água (10, 11, 12, 13). O estudo mais recente foi publicado em 2007 e demonstrou ainda que a imersão em água se associou com menor duração tanto da fase de dilatação como da fase de expulsão do parto, sem aumento do risco de infecção materna e neonatal (14). Todos esses estudos destacam que critérios rigorosos de seleção foram observados e que essas conclusões só podem ser extrapoladas para parturientes de baixo-risco.

Uma preocupação constante de vários leigos e mesmo de alguns profissionais é o risco de aspiração de água, traduzido pelo receio de que “o bebê se afogue”. Devemos, porém, lembrar, que o bebê saudável só “respira” efetivamente quando sai da água. Imediatamente depois do nascimento em água morna (que inibe a respiração), o bebê se mantém como dentro do útero, quando estava imerso em líquido amniótico: a “respiração” não está estabelecida e as trocas gasosas seguem se efetuando através do cordão umbilical. Mantém-se intacto o reflexo de mergulho, de forma que mesmo uma ou duas gotas de água na laringe são suficientes para desencadear esta resposta, inibindo a inalação de líquido (15).

O risco de aspiração ocorre para os bebês deprimidos (com hipoxia grave), que podem até aspirar o próprio líquido amniótico e, por não terem um bom clearance pulmonar, não expelem o líquido aspirado (16). Deve-se concluir, portanto, que o parto na água não é uma boa opção quando existe o risco de sofrimento fetal e deve ser contra-indicado na presença de padrões anômalos de frequência cardíaca fetal (10-14, 17). Salienta-se que a monitorização da frequência cardíaca fetal é importante tanto para partos na água como fora da água, e seu rigor durante o trabalho de parto deve ser observado (17), de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) (18).

O American College of Obstetricians and Gynecology (ACOG) não tem posição oficial sobre o parto na água, e no Brasil a Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) também não se manifestou sobre o tema. Entretanto, na Inglaterra, tanto o Royal College of Obstetricians and Gynaecologists como o Royal College of Midwives explicitamente apóiam a imersão de água durante o trabalho de parto e o nascimento, tendo publicado uma diretriz específica sobre o assunto (17).

Em suma, respondendo aos questionamentos no início deste artigo, podemos concluir que o parto na água representa uma opção segura para parturientes de baixo-risco que assim o desejem, devendo-se respeitar a autonomia feminina com respeito à decisão do local de parto. Existem algumas vantagens, como redução da necessidade de analgesia, redução de episiotomia e lacerações espontâneas, menor duração do primeiro e do segundo estágio do parto e maior satisfação materna. Não foi documentado maior risco de infecção materna ou neonatal. O risco de aspiração só existe para bebês deprimidos ou acidóticos, de forma que a ausculta fetal é essencial para monitorização do trabalho de parto. Gestações de alto-risco e presença de padrões anômalos de frequência cardíaca fetal representam contra-indicações para o parto na água.
Dentro de uma filosofia de respeito à autonomia materna, as mulheres devem ser informadas sobre as evidências disponíveis acerca do parto na água, devendo fazer uma escolha livre e esclarecida. Possíveis riscos e contra-indicações devem ser discutidos e, como em qualquer procedimento durante a assistência ao parto, deve-se obter a assinatura do termo de consentimento. Fundamental ainda é que o parto na água deve ser assistido por profissionais habilitados com experiência nessa modalidade (17).

Vídeo de parto na água assistido por nossa equipe e disponível no Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=3YBHDbx5kEM

REFERÊNCIAS:

1.Kitzinger S. Letter from Europe: water birth: just a fad? Birth 2009; 36 :258-60.
http://www3.interscience.wiley.com/cgi-bin/fulltext/122592330/PDFSTART

2.Cluett ER, Burns E. Immersion in water in labour and birth. Cochrane Database of Systematic Reviews 2009, Issue 2. DOI: 10.1002/14651858.CD000111.pub3.
http://www.mrw.interscience.wiley.com/cochrane/clsysrev/articles/CD000111/frame.html

3.Nikodem C, Hofmeyr GJ, Nolte AGW, de Jager M. The effects of water on birth: a randomized controlled trial. Proceedings of the 14th Conference on Priorities in Perinatal Care in South Africa; 1995 March 7-10; South Africa. 1995:163-6.

4.Woodward J, Kelly SM. A pilot study for a randomised controlled trial of waterbirth versus land birth. BJOG: an international journal of obstetrics and gynaecology 2004; 111: 537-45.
http://www3.interscience.wiley.com/cgi-bin/fulltext/118813598/PDFSTART

5.Chaichian S, Akhlaghi A, Rousta F, Safavi M. Experience of water birth delivery in Iran. Arch Iran Med 2009; 12: 468-71.
http://www.ams.ac.ir/AIM/NEWPUB/09/12/5/007.pdf

6.Oxford Centre for Evidence-based Medicine - Levels of Evidence (March 2009).
http://www.cebm.net/index.aspx?o=1025

7.Batton DG, Blackmon LR, Adamkin DH, Bell EF, Denson SE, Engle WA, Martin GI, Stark AR, Barrington KJ, Raju TN, Riley L, Tomashek KM, Wallman C, Couto J; Committee on Fetus and Newborn, 2004-2005. Underwater births. Pediatrics 2005; 115: 1413-4.
http://pediatrics.aappublications.org/cgi/pmidlookup?view=long&pmid=15867054

8.Mammas IN, Thiagarajan P. Water aspiration syndrome at birth - report of two cases. J Matern Fetal Neonatal Med 2009; 22: 365-7.
http://informahealthcare.com/doi/pdf/10.1080/14767050802556067

9.Geissbuehler V, Stein S, Eberhard J. Waterbirths compared with landbirths: an observational study of nine years. J Perinat Med 2004; 32: 308-14.
http://www.reference-global.com/doi/pdfplus/10.1515/JPM.2004.057

10.Eberhard J, Stein S, Geissbuehler V. Experience of pain and analgesia with water and land births. J Psychosom Obstet Gynaecol 2005; 26: 127-33.
https://commerce.metapress.com/content/16441n2545k90228/resource-secured/?target=fulltext.pdf&sid=zb3zrqbulif0nhrroekunt55&sh=www.springerlink.com

11.Thoeni A, Zech N, Moroder L, Ploner F. Review of 1600 water births. Does water birth increase the risk of neonatal infection? J Matern Fetal Neonatal Med 2005; 17:357-61.
http://informahealthcare.com/doi/pdf/10.1080/14767050500140388

12.Thöni A., Zech N., Moroder L. Water birth and neonatal infections. Experience with 1575 deliveries in water. Minerva Ginecol 2005; 57: 199-206.
http://www.minervamedica.it/en/journals/minerva-ginecologica/article.php?cod=R09Y2005N02A0199&acquista=1

13.Thöni A, Zech N, Ploner F. Gebären im Wasser: Erfahrung nach 1825 Wassergeburten. Gynakol Geburtshilfliche Rundsch 2007; 47: 76-80.
http://content.karger.com/

14.Zanetti-Daellenbach RA, Tschudin S, Zhong XY, Holzgreve W, Lapaire O, Hösli I. Maternal and neonatal infections and obstetrical outcome in water birth. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol 2007; 134: 37-43.
http://www.ejog.org/article/S0301-2115%2806%2900514-8/pdf

15.Burns E, Kitzinger S. Midwifery Guidelines for the use of water in Labour. Oxford Brookes University, 2nd ed. 2005.
http://www.sheilakitzinger.com/WaterBirth.htm#Midwifery%20Guidelines

16.Hermansen CL, Lorah KN. Respiratory distress in the newborn. Am Fam Physician 2007; 76: 987-94.
http://www.aafp.org/afp/2007/1001/p987.html

17. http://www.rcog.org.uk/files/rcog-corp/uploaded-files/JointStatmentBirthInWater2006.pdf

18.World Health Organization. IMPAC Integrated Management of Pregnancy and Childbirth. Managing complications in pregnancy and childbirth: a guide for midwives and doctors. Geneva. WHO, 2000.
http://www.who.int/making_pregnancy_safer/publications/archived_publications/mcpc.pdf

Esta página foi publicada em: 06/05/2010 no Guia do bebê UOL.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Documentário O Renascimento do Parto fala sobre informação, hormônios do amor e opções de parto

Em entrevista exclusiva à Crescer, a co-autora do longa Érica de Paula afirma que a mulher tem o direito de escolher de que forma vai ter o seu bebê

Carol Patrocinio
Érica de Paula, co-autora do documentário

Érica de Paula é psicóloga, doula e acupunturista especializada em atender gestantes. A paixão pelo mundo da maternidade tomou proporções tão grandes que, ao sugerir uma pauta sobre o assunto para o programa de TV do marido Eduardo Chauvet, em uma emissora de Brasília, o casal resolveu fazer um documentário que acabou tornando-se o longa mais esperado para os interessados da área – O Renascimento do Parto (assista ao trailer aqui) - com estreia programada para março de 2012. “Já prevemos pelo menos dois filmes pela frente, para conseguirmos dar ao assunto a profundidade que ele merece”, acrescenta Érica.

Em entrevista à Crescer, Érica fala mais sobre o documentário, que conta com depoimentos de grandes nomes da área de saúde, como Michel Odent (um dos precursores do movimento de parto fisiológico no mundo e a primeira pessoa a colocar uma piscina de parto dentro de uma maternidade), e de quem passou por diversas experiências de parto, como o ator Márcio Garcia, 41, e sua mulher, Andréa Santa Rosa, 33, que passou por “uma cesariana, um parto normal hospitalar com intervenções e um parto totalmente fisiológico, natural e domiciliar” para ter os filhos Pedro, 8, Nina, 5, e Felipe, 2.


Crescer: Por que surgiu a ideia de fazer esse longa?
Érica de Paula:
Para promover um maior conhecimento da população em geral a respeito dos aspectos fisiológicos, emocionais, culturais e financeiros que estão por trás do parto e nascimento. Tenho observado com espanto o quanto as mulheres são desinformadas quando se trata do parto (ou seja, de uma coisa que acontecerá com o corpo delas), deixando todas as decisões na mão do profissional médico, sem nenhum questionamento mais aprofundado, e se deixando levar por grandes mitos que cercam o assunto.


Crescer: Você acredita que a situação atual do país, em número de cesáreas, pode ser transformada? Como?
E.P.:
Acredito no poder da informação, principalmente se essa informação vem corroborada com os dados científicos. Hoje, temos a nosso favor a Organização Mundial de Saúde (que preconiza no máximo 15% de cesarianas), o Ministério da Saúde (que possui diversas políticas públicas a favor do parto normal) e todas as evidências científicas, que provam de forma cada vez mais contundente o quanto é melhor para mães e bebês respeitar aquilo que é fisiológico. Portanto, acredito que, ao promover uma maior conscientização sobre o tema, podemos sim contribuir com a transformação da realidade obstétrica do país.


Crescer: Muitas mulheres dizem entender os prejuízos da cesárea eletiva e ainda assim fazem essa opção. Você acha que isso deveria ser coibido? Existe um projeto, nos EUA, para criminalizar a cesárea eletiva. Qual sua opinião sobre isso?
E.P.:
É um assunto polêmico que envolve muitas variáveis. Poder escolher o parto é uma situação muito nova na história da humanidade. Em muitos países (sobretudo nos desenvolvidos), ainda hoje praticamente não existe essa escolha. Há lugares em que a cultura entende que normal é o parto vaginal, e a cesariana é vista como uma cirurgia de emergência, um procedimento para salvar vidas quando algo foge do fisiológico e entra no patológico. Eu sou a favor da escolha consciente. Acredito que a mulher tem o direito de escolher de que forma vai ter o seu bebê, uma vez que isso se dará no corpo dela. Mas isso deveria ser feito de forma consciente, ou seja, levando-se em consideração todos os prós e contras dessa decisão. Infelizmente, não é isso que vemos acontecer no Brasil. E se, diante de todas as informações, ainda assim a mulher optar pela cesariana, sou a favor da cirurgia feita em trabalho de parto, ou seja, após os primeiros sinais dados pelo corpo de que o bebê estaria pronto para nascer.


Crescer: No filme fala-se muito sobre os “hormônios do amor”. Pode explicar melhor sobre isso?
E.P.:
Durante o trabalho de parto, a mulher libera um coquetel de hormônios que denominamos hormônios do amor. Isso se deve ao fato de que o principal hormônio do parto, a ocitocina, está presente em outras manifestações de amor, como orgasmo, ejaculação e ejeção de leite. No parto, além de serem responsáveis pelas contrações e todo o processo fisiológico do nascimento, esses hormônios estão profundamente relacionados ao vínculo mãe-bebê. Além disso, esses hormônios atravessam a barreira placentária e são de suma importância para o bebê, não apenas no momento do nascimento, mas no futuro.
Por outro lado, apesar de os hormônios serem importantes, não é isso que define o amor e os cuidados maternos. Não queremos que as mulheres que passaram por uma cesariana ou tiveram seus filhos por meio de intervenções se sintam acusadas de serem menos mães ou de não amarem seus filhos. Não é disso que se trata o filme. Não estamos abordando casos individuais, mas o futuro de uma civilização inteira nascida sem os hormônios do amor.


Crescer: O que você diria às mulheres que sentem medo do parto natural?
E.P.:
Digo que é normal termos medo daquilo que não conhecemos. Estamos acostumadas a ter o controle de tudo, e a possibilidade de vivenciar um momento onde precisamos literalmente perder o controle e nos entregar parece realmente algo assustador. Mas, se conseguirmos ultrapassar a barreira do medo, podemos vivenciar uma experiência de absoluta plenitude. É importante ressaltar que grande parte do medo que as mulheres sentem do parto está baseado em mitos (do tipo: minha vagina vai alargar) ou em procedimentos que não são fisiológicos e são feitos de forma inadequada pelos profissionais (por exemplo, a episiotomia, corte na vagina feito sem indicação em mais de 90% dos casos). Por isso, defendemos que não basta o parto ser vaginal, mas sim humanizado, respeitando aquilo que é fisiológico.


Via Revista Crescer

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Dado Dolabella e Juliana Wolter: pais de Ana Flor
(Foto: Thyago Andrade/ Photo Rio News)
Floresceu no jardim de Dado Dolabella. É que nasceu Ana Flor, primeira filha do ator e cantor com a produtora musical Juliana Wolter - ele já é pai de João Valentim e Eduardo.

A bebê nasceu na quarta-feira, 25, às 15h50, pesando 3,400 kg de parto normal, em casa, numa banheira. Juliana teve o acompanhamento de uma doula (profissional que orienta o parto natural), um pediatra e uma parteira. Dado ficou ao seu lado, abraçando Juliana durante o parto.

"Foi um momento mágico e lindo. Foi perfeito. Se eu pudesse voltar atrás, queria que os outros filhos nascessem desse jeito", disse Dado Dolabella ao EGO.

O ator contou que depois de ter tido filho, Juliana agia como se nada houvesse acontecido. A produtora subiu e desceu as escadas do apartamento do casal no Leblon, na Zona Sul do Rio e foi preparar um suco para eles beberem.

A ideia de ter Ana Flor de parto domiciliar foi inspirada pela atriz Danielle Suzuki. Foi ela quem contou para o ator as maravilhas do parto natural.

"A Danielle disse que era mágico e eu comecei a curtir o fato da minha filha nascer em casa. Fora isso, o nascimento de meus outros dois filhos no hospital, de parto cesárea, me traumatizaram muito. A mãe fica longe do filho, só vê a criança depois. Nada a ver. O que um bebê recém nascido precisa é unicamente do calor da mãe e de tê-la próxima dele", disse.

Cordão umbilical não é cortado de imediato
Dado disse que quando a mãe dá à luz, a temperatura do corpo da mulher aumenta três graus justamente para ela aquecer o bebê. Em casa, o cordão umbilical não é cortado imediatamente como acontecesse no hospital e ele ainda fica preso à criança durante duas horas.

" Esse tempo é o suficiente para ela receber todos os nutrientes do sangue da mãe e isso é riquíssimo para a crianças", disse Dado.

Dado filmou todo o parto. O nome da filha, Ana Flor, foi uma homenagem à irmã de seu padrasto, Ana, que morreu de câncer esse ano. E Flor é 'lindo de se ouvir', disse ele.
"Não tem explicação para definir esse momento. Se pudesse, repetia tudo de novo."

Por Luciana Tecidiodo EGO, no Rio

Simples conselho para reciclar giz de cera

As crianças adoram desenhar e pintar, e provavelmente sua casa esteja cheia de restos de lapises ou de giz, e por isso hoje irei lhe dar um conselho para que você possa reciclar giz de cera, e aproveitar melhor os materiais que tem em casa.

Materiais:
Restos de giz de cera
Formas de silicone

Passo-a-passo:
Coloque os restos de giz de cera nas formas de silicone; você pode selecionar os giz de cera pelas cores e combiná-las como mais gostar.

Leve a forma ao forno, sobre uma assadeira, durante uns 15 a 20 minutos. O forno deverá estar pré-aquecido a 180ºC. Quando o giz de cera estiver bem integrado, retire do forno. Deixe esfriar e depois já poderá usar.

Muito boa a dica não é?
É do site O Artesanato e peguei em um grupo no facebook muito bacana: Dicas pedagógicas - Filhos em casa