domingo, 27 de março de 2011

Diversidade, Educação e Auto estima

Um assunto muito importante pra mim e faço questão de pontuar da melhor forma com meu filho.
Tudo parte do respeito, a si e ao outro, de uma postura mais íntegra e de caráter.
Acho muito triste presenciar crianças destratando outros pela roupa ou posição social como empregados, professores e comerciantes, por exemplo.
Ou ao contrário, um jovem desdenhando, muitas vezes sentindo raiva pelo poder aquisitivo que o outro possui.
Como tudo, ensinamos nossos filhos pelo exemplo, a forma com que tratamos as pessoas e lidamos com as situações o formará e assim também a sociedade de seu tempo.
E o que queremos para eles?
Devemos ser agora o que queremos pra eles no futuro.
E prepará-los para ações discriminatórias com eles, pois ninguém está a salvo neste mundo, qualquer característica pessoal é motivo, se é rico é porque é rico se é pobre...
E se for considerado feio então?
Nossos filhos também necessitam desse preparo.
A seguir 3 textos e um vídeo que colhi por aí na internet bem bacaanas, espero que curtam também.
Grande beijo

Diversidade e respeito




Só se aprende na prática

O clichê cabe muito bem quando o assunto é preconceito. Se as crianças aprendem com os exemplos dos pais, vejam situações e dicas para ajudar você a abordar o respeito à diversidade em casa



4 maneiras de falar sobre diversidade para o seu filho

· Passeios e viagens. Vocês adoram viajar, conhecer novos lugares? Pois em cada espaço deste pode acontecer um belo aprendizado. Vale desde ir a um restaurante que fica em um bairro típico japonês, como é o caso do bairro da Liberdade (SP), até uma aldeia de pescadores em uma praia do Nordeste. Só de observar a decoração e os costumes, ouvir os variados sotaques (ou idiomas, claro) e chamar a atenção para isso de forma sutil e o mais natural possível já será muito argumento para o seu filho desde compreender que há muitas formas de viver. Se você engatar uma conversa, por exemplo, com a baiana do tabuleiro de acarajé e afins, instigue seu filho a participar da conversa. Quando estiverem em busca de um suvenir ou um presente, mostre que a produção local, o artesanato, é um jeito daquele povo se expressar ou ganhar dinheiro.

· Literatura infantil. Livros infantis ajudam você a alcançar qualquer parte do mundo. Há muita opção paradidática, mas tente optar por histórias, por livros que usem a literatura para abordar os temas. Se for algo muito direto, em que sentimos a lição de moral muito clara, leva a criança com delicadeza ao tema, com um filme que nos emociona. Um exemplo muito bom é Minhas Contas (Ed. Cosac Naify, R$ 32), de Luiz Antonio. O autor fala sobre intolerância religiosa e conta a história de Nei e Pedro, proibidos de serem amigos porque um deles segue o candomblé. Outro exemplo muito bacana é Divina Albertina (Ed. Brinque-Book), de Christine Davenier. Nele, o respeito à diversidade é exposto por meio de uma história de amor. Em ABC do Mundo Árabe (Ed. SM, R$ 30), de Paulo Daniel Farah, um pouco a cultura árabe que o mundo todo herdou. A editora também tem, por exemplo, ABC do Brasil e ABC do Japão. Confira outras opções no Livros Pra Uma Cuca Bacana.

· Fotografias. Livros de fotografias que trazem o dia a dia ou a realidade de uma população vão ajudar a mostrar que cada povo pode viver de um jeito diferente ou então que há semelhanças em culturas distintas. Já conhecem o livro Bebês do Brasil (Ed. Globo, R$ 45), lançado pela CRESCER? É uma ótima maneira de começar este tipo de prática com a criança. São 27 histórias de bebês e suas famílias de cada estado brasileiro e do Distrito Federal. Fotos em jornais e revistas também são uma material rico, atual e simples de ser acessado e aproveitado pela família.

· Filmes. Quem não viaja e conhece pessoas, paisagens e modo de viver quando assiste a um bom filme? É espaço para falar, sim, de modos de vida – desde o americano, o mais divulgado pela força do país na sétima arte - até o japonês, o indiano, o inglês (Harry Potter, que tal?). Um exemplo que pode entreter crianças a partir de 6 anos é o iraniano Filhos do Paraíso, que conta a história de Ali, um menino que, enquanto fazia as compras no mercado, perde os sapatos da irmã menor, Zohre. Ela deveria usá-los para ir à escola. Para não preocupar os pais, eles passam a se encontrar escondido e dividir o uso do tênis: num período fica com ele e em outro fica com ela. Além da bela história, passa por ali o jeito de se vestir, comer, se divertir e até procurar emprego. Já a animação francesa Azur e Asmar fala de dois meninos que são criados como irmãos mas, um dia, são separados. Um é pobre, o outro é rico. Quando se reencontram, adultos, em busca da Fada dos Djins, já não são mais amigos, e sim, rivais. Este, claro, aborda a diversidade social. Mais uma dica pode mostrar, por exemplo, o dia a dia de uma Paris antiga e, com sutileza, mostra até uma situação que poderíamos chamar de bullying, é O Balão Vermelho. A produção é de 1956, e é um filme de média-metragem, tem 40 minutos de duração. Considerado um obra de arte do cinema, na história um menino encontra um balão vermelho e, como dois grandes amigos, eles vão se aventurar pelas ruas parisienses.
Considerado uma obra de arte do cinema, na história um menino encontra um balão vermelho e, como dois grandes amigos, eles vão se aventurar pelas ruas parisienses. Outro filme que também vai abordar bem a questão da diversidade é o Um Sonho Possível, baseado em história verídica e que deu Oscar de melhor atriz a Sandra Bullock em 2010. Nele, uma família muito bem de vida cruza suas vidas a de um garoto enorme e carente de afeto e estrutura e que ganha destaque no futebol americano. Bem ao estilo americano de ver, conversas sobre racismo, diferença em outros tipos e o sucesso de quando se cria uma relação com base no afeto e na confiança em si mesmo.

Deixa a madeixa balançar

Eu nasci numa época em que ter cabelo liso era o máximo do máximo. Não tinha essa valorização dos cachos, como hoje. E então minhas lembranças de infância relativas a cabelo são da minha mãe fazendo touca em mim, colocando bobs (argh), fazendo alisamentos sem fim. Lembro até de ter feito um tal de "touca de gesso", onde eu fiquei uma hora deitada naquela pia. Dá pra imaginar como ficou o meu pescoço ao final de tudo isso?
Me lembro bem que minhas amigas tinham cabelo comprido. Faziam grandes rabos de cavalo, jogavam o cabelo pra frente, eu achava aquilo o máximo! Eu também queria fazer aquilo! Mas o meu cabelo não ficava daquele jeito naturalmente, eu me sentia completamente diferente delas. E não tinha ninguém pra me dizer que o meu cabelo também era bonito daquele jeito, o que ajudava ainda mais a alimentar o meu sentimento de que eu era "errada".
Tenho fotos minhas de quando eu era criança que tenho vontade de queimar. Tenho trecos só de ver aquele cabelo horrível, totalmente com cara de alisado, armado, a coisa mais feia que se pode imaginar. Nem era o cabelo liso que eu queria, nem tinha a menor cara de natural. Mas eu não tinha a menor noção das coisas, achava que daquele jeito eu estaria mais próxima de ser "igual" às minhas amigas.
Me lembro também que minhas primas alisavam o cabelo com uma espécie de pente quente. Não podiam molhar o cabelo de jeito nenhum, senão estragava tudo. Eu e minha irmã morriamos de medo de que alguém nos obrigasse a fazer aquilo também!!
O tempo passou (graças a Deus), os processos químicos foram aprimorados (graças a Deus de novo) e foram criados os "relaxamentos", que não removem completamente os cachos, deixando os cabelos com mais cara de naturais. Entrou um novo pensamento, de que cabelos cacheados também são legais, também são bonitos. E eu embarquei com tudo!
Hoje em dia eu odeio fazer escova. Faço em ocasiões muito especiais, sob protesto e ainda me acho horrível daquele jeito. E aqui em casa eu aderi ao movimento de valorização dos cachos, principalmente com as crianças. Outro dia minha mãe estava falando no meu ouvido que eu tinha que fazer mais escovas, que tinha que fazer isso e aquilo, até que uma hora eu fiquei realmente brava. Minha mãe é branca, de cabelos lisos e escorridos. Casou com um negro (lindo, por sinal) de cabelo pixaim. Ela queria o que? Se quisesse filhos de cabelo liso casasse com um norueguês loiro de olhos azuis, ué!! (tá, esse comentário fez com que ela ficasse brava comigo, mas eu não estava mentindo)
Até agora, tenho conseguido alcançar meu objetivo, pelo menos em casa. Meu filho ama os cachinhos dele, fica furioso quando precisa cortar o cabelo e tiram os cachos. Minha caçula tem ainda mais cachos do que o irmão e eu acho a coisa mais linda do mundo!! Eu sei que um dia eles até podem se achar diferente dos outros, principalmente a Alice, porque mulher liga mais pra essas coisas do que os homens. Se ela quiser fazer algum processo químico nele e tiver idade pra isso, não vou negar. Seria hipocrisia minha, sendo que eu também faço. Mas que vou conversar bastante e explicar que cabelos cacheados também são legais e bonitos, ah vou! E tenho certeza de que vou ter uma cena linda, igual à que tive esses dias com a filha da Calu: nós duas sacudindos os cabelos pra ver quem tinha mais cachos!

Diversidade e autoestima nas crianças

Quando se fala em aparência, muitas pessoas dizem ser a beleza interior a que realmente importa. Entendo que estão falando de personalidade e de caráter. Mas confesso que gosto de provocar um pouquinho e falar que não existe beleza interior. Existe beleza. E pronto. Todas as pessoas têm beleza dentro das suas diferenças, das suas características e isso as fazem únicas.
Acho que essa é uma boa reflexão quando pensamos em quais valores queremos trabalhar com as crianças, não acham?
Educar é mostrar à criança como ir além do que ela vê. Se ela se sente bem com o mundo que está a sua volta – conhecendo diferentes culturas por meio de visitas a exposições, livros, fotos, convivência com colegas –, ela estará bem preparada para reconhecer que normal mesmo é ser diferente, e então poder lidar com a diferença que existe em si mesma. Assim, também vai se valorizar e se posicionar com mais confiança no mundo.
Se nós mães nos preocupamos em passar aos pequenos a valorização da diversidade, contribuímos para melhorar tanto a relação deles com eles mesmos, quanto plantar a semente de um futuro cidadão autônomo que promove a harmonia e contribui para um mundo melhor.
Então, como trabalhar a diversidade com os pequenos?
vale lembrar que mais forte do que trabalhar valores com as crianças, é mostrá-los por meio de nossas próprias ações. Pois a criança aprende pelo exemplo, não é?
Por Claudia Siqueira
 

quinta-feira, 24 de março de 2011

"Mães com câncer não devem exercer a maternidade"

Câncer, Gravidez e Alienação Parental

Tomei conhecimento dessa história e fiquei chocada, hoje Elaine Cesar sofre como muitas .
História que me lembra da Inquisição quando matavam mulheres na fogueira alegando bruxaria, os motivos para acusarem uma mulher de bruxaria só aumentavam, dormir com a janela aberta por exemplo, era uma prova irrefutável, pois a mulher certamente ficava de janela aberta para sair voando na madrugada, parece piada mas muitas mulheres morreram de forma cruel por isso.
Repare no trecho deste texto em que Elaine diz que não pode ficar com o filho pois sua profissão não pode educar bem o filho, por estar com câncer, grávida e em um novo relacionamento!
É um acumulo de preconceitos absurdos e se não houver uma reação significativa logo estaremos perdendo nossos filhos por qualquer motivo.
Leiam a história da Elaine contada por ela mesma, visitem seu blog: http://elainecesar.blogspot.com/ e manifestem-se!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Acabamos de chegar do Palácio da Justiça.

Acabo de ter certeza que mais uma etapa foi perdida.

Mais uma acusação foi feita.

Além de ser sustentada todas as outras acusações, foi decidido que a guarda, ainda que provisória, continua permanecendo ao pai.

"A criança esta mais em segurança junto a companhia do pai e da Tia, pois a mãe além de ter uma profissão que não a permite educar uma criança , esta com câncer levando uma gravidez de risco e tem um novo relacionamento."
Hoje já sabíamos que não seria alterada a guarda, mas não sabíamos que seria acrescentada uma nova acusação.

Minha teimosia me levou lá. E vou estar sempre que possível e impossível. Sou vista como criminosa. Um dos julgadores me aconselhou a ficar em casa.
Tenho fé a cada segundo que alguma luz possa iluminar o caminho desses operários da justiça.

Não ilumina.

Devo esperar o tempo linear do processo como um todo. Hoje foi só mais uma batalha, mas não perdi a Guerra.
O que aconteceu hoje nos deixou de boca aberta, pois percebemos que essa briga não tem fim.

A cada momento novas armas. O que foi determinado deveria ser publicado sem segredo de justiça.
O que se diz sobre a minha profissão, essa que me sustenta e que foi responsável por sustentar o pai de meu filho nesses 3 anos de convivência é de um preconceito que deveria ser julgado como crime. Artistas, cineastas, atrizes, filmakers toda uma classe sendo julgada de forma injusta e preconceituosa. Tenho minha própria empresa ha mais de 15 anos. Trabalhei nas maiores produtoras deste país. Na minha carreira são mais de 300 filmes publicitários, uns 30 documentários, sei la quantos institucionais e alguns trabalhos em teatro. É surreal e mentirosa essa afirmação de não poder cuidar de uma criança.
O que se diz sobre a minha doença, principalmente no caso de se manter afastado um filho da mãe por estar doente; beira a ignorância, falta de conhecimento;
O câncer hoje não é uma doença que carrega um atestado de morte.

Minha doença esta sendo tratada de uma forma com absoluto sucesso conforme todos atestados e exames que são anexados mensalmente nos autos.

Dentro os casos de câncer, o linfoma é um dos que se obtém mais sucesso.

Todos acompanharam caso famoso de nossa presidenta que lutou contra um diagnóstico semelhante estando em plena campanha Eleitoral ou da atriz Drica Morais, que venceu uma LEUCEMIA e já retornou ao trabalho.

Se estou no hospital, o ataque vem como uma doença terminal, se pego meu carro pra dirigir ou vou em alguma reunião de trabalho, sou acusada de estar mentindo a doença.

No início foi levantado que estava inventando o tumor, agora fazem dele a razão da impossibilidade de estar com Théo.

E se fosse uma paciente terminal, onde na história da humanidade uma doença impede alguém de ser mãe? E deveria ser um pensamento contrário, nunca tive tanto tempo pra poder estar, cuidar de meu filho. Precisamos desse tempo juntos.

Foi definido que para a criança é melhor ele estar na companhia de uma babá, numa cidade longe passando as tardes vendo televisão (informações dadas por essa mesma babá).
A gravidez corre bem e sem nenhuma indicação de "risco". Não sinto enjoos, não sinto cólicas.

Mas se assim mesmo o tivesse, mães grávidas que necessitam de uma gravidez de repouso devem se afastar de seus filhos nascidos? De onde vem tanta crueldade?
Perdi meu nome já há algum tempo.

Se referem a mim como Ré, Agravada ou A Parte.

Hoje me vesti desses títulos.
Tive a oportunidade, nesse lugar hoje ouvir outros casos.

A forma que são julgados é de embrulhar o estomago.

É um cenário de filme.

Voce não passa de um número. Um número qualquer.
Estou com câncer sim, grávida e num novo relacionamento.

O amor e a família por perto é crucial ao tratamento.

Qualquer ser humano sabe disso.

O relacionamento com os amigos e todos esse apoio também.

Todos os dias, eu e Fred convivemos com pessoas em tratamento no Hospital Paulistano.

Uma nova realidade se constrói, um novo circulo de amizades surge.

E é claro que o atendimento, que as relações pessoais são fundamentais para que o paciente passe por tudo isso sem terror.

É uma experiência transformadora. No próprio hospital existem várias ações que ajudam no tratamento com a quimioterapia terapeuticamente. Semana passada recebemos a visita de um Golden Retriver. Um cachorro dourado lindo, por mais absurdo que pareça trouxe boas risadas a todos. Queria muito que Théo estivesse por lá.

Tem uma senhora, vou chamá-la de Rosa, chega todos os dias com um sorriso e uma garra que ofusca a presença de todos. Me diz sempre que a inspiro com minha força e humor. Hoje ela chegou narrando a importância das plantas e flores no tratamento.

Uma visão humana e tão verdadeira que deveria ser conhecida por todos.
Naquele lugar, tão sério e tão bonito que pudemos ouvir a nossa sentença, não há espaço para plantas e nem flores.

Não há escuta.

Estou arrasada, mas forte como nunca.

O Fórum é o único lugar que fui condenada por estar doente e grávida, graças a Deus que em outros lugares públicos tenho prioridade, prioridade numa fila, prioridade pra sentar, ou mesmo no atendimento. Há um mundo aqui fora. Graças a Deus.

Não vou morrer como é o desejo explícito e dito de alguém que já disse que me amava.

Preciso encontrar mais e mais pessoas que vivem isso como estou vivendo.

Tenho que arregaçar as mangas e lutar contra essa sordidez que estou envolvida.
O que podemos esperar sabendo que dentro do grupo que é responsável pelo nosso futuro, existem cabeças como a do Juiz Edilson Rodriguez que acha a “Lei Maria da Penha "diabólica" por tornar o homem "tolo e mole"

“A lei Maria da Penha é um conjunto de regras diabólicas. Se essa lei vingar, a família estará em perigo. Ora, a desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher. As armadilhas dessa lei absurda tornam o homem tolo, mole. O mundo é masculino e assim deve permanecer. No caso de impasse entre um casal, a posição do homem deve prevalecer até decisão da Justiça, já que o inverso não será do agrado da esposa.”
O juiz foi suspenso, mas na ultima terça foi cancelada a punição.

RUTH DE AQUINO Revista Época 667

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Época/1,,EMI214409-15230,00.html
Poderia existir um tribunal maior que julgasse atitudes arbitrárias como esta.

Ou para que julguem com mais atenção com medo de punições.
Hoje no jornal Folha de São Paulo li que STJ acata recurso da família de Sean.

Sean, aquele garoto que foi devolvido ao pai em 2009. "O STJ entendeu que a sentença do Tribunal Regional Federal do Rio que concedeu a guarda a David Goldman, pai do garoto, tem reflexos diretos no desenvolvimento da irmã de Sean -por isso, sua condição tem que ser levada em conta pela Justiça."

Independente de estar certo ou não, essa decisão ocorre mais de um ano depois. Se fosse uma decisão pensando no bem estar das crianças o prejuízo já esta feito. E mais, essa decisão pode não dizer nada no processo. Independente de quem tem a razão o direito de estar com Sean, as medidas deveriam ser tomadas com maior pressa. O garoto esta criando laços na cidade do pai. Por que esses casos não são levados com atenção e urgência?
O blog até agora é o único canal de comunicação que tenho.

Os contatos tem sido incríveis.

Sei que nada, nesse momento mudará o que está sendo definido e que de alguma forma, falar tão abertamente pode estar sendo usado como arma contra mim.

A única arma que tenho ao meu lado hoje para essa guerra é a verdade.

E com ela é que vamos lutar. É nela que acredito.

Fora isso tenho essa garra que sempre fez parte de minha personalidade.

Tenho esse amor gigante.
Cada dia que leio mais sobre Alienação Parental me reconheço nos casos.

No último telefonema, meu filho foi muito agressivo, repetiu várias que não ficaria mais em casa, e que gostava apenas de uma nova tia, amiga do papai que mora em São Paulo.

Disse que essa nova tia era muito mais bonita por que tinha cabelos mais bonitos.

Tudo isso faz parte dessa implantação de uma realidade nova na cabeça de uma criança de 3 anos. Chorei toda a tarde.

Tenho que me apegar na certeza de que quando Théo chega, corre para os meus braços e logo nos conectamos com todo amor que sempre houve nessa vida.
Tenho que aprender a lidar com o tempo.

Por agora, arregaço minhas mangas e não vou me abater e nem me calar.

Não vou mesmo.

E Dona Rosa, obrigada pela orquídea de hoje cedo. Quem me inspira é a senhora.

Seu sorriso segue estampado em minha mente.

E é nele que vou me agarrar.

terça-feira, 22 de março de 2011

Como educar crianças para o empreendedorismo


Gente, encontrei esse texto bacana, compartilho dessa idéia, confiram!

Esta semana assisti um video muito interessante no TED (Technology, Entertainment, Design) Ideas Worth Spreading. Como o próprio subtitulo diz, o TED organiza conferências sobre idéias que valem a pena ser espalhadas no mundo. Uma delas vem do Cameron Herold que fez uma palestra incitando os pais a educarem filhos empreendedores.

Cameron fala que os pais educam crianças pra conseguirem bons empregos, as escolas educam para virarem médicos, advogados, dentistas, contadores, professores, pilotos... a midia diz que é muito maneiro virar ator, modelo, rockstar.. Então quem começa suas próprias empresas? E será que colocamos medo nas crianças naturais para isso? Afinal, emprendedores são pessoas que pegam uma idéia, decidem correr atrás e fazer tudo ao seu alcançe pra realiza-la. Precisamos encorajar mais nossos filhos e Cameron dá algumas dicas simples e interessantes para fazermos em casa. Por exemplo:

 Não dar mesada porque transformamos nossas crianças em assalariados, os fazemos esperar todo mês pelo "salário". Cameron diz pra seus filhos procurarem coisas pra fazer em casa e negociar com ele quanto devem receber pra fazer isso. Isso desenvolve a prática de negociação e discurso dos pequenos.

 Incentivar que falem em público ou fazer peças de teatro também ajuda a falar e se expressar quando precisam.

 Quando vc vai ao restaurante, se for mal atendido, mostrar pras crianças o que é um mal serviço. Também elogiar um bom atendimento pras crianças aprender discernimento.
 Não contar histórias todos os dias antes de dormir. Pegar alguns objetos, mostrar pra criança e deixar que ela conte uma história usando esses objetos. Isso desenvolve a criatividade, ensina a vender e a pensar por si próprio.

Ontem separei uma camisa vermelha, um cinto, uma zebra e um gato listrado e fui dormir com uma história linda e divertida em minha cabeça.
Abaixo o video completo da paletra no TED. Afinal de contas todo pai quer ensinar seus filhos a enfrentar obstáculos e ter sucesso. Divirtam-se e brinquem em casa com as dicas!



Via Blog MãeGeek  por Mariana Eva

sexta-feira, 18 de março de 2011

Para José

José cumpriu sua curta e intensa missão nesta vida e agora habita o reino dos Céus, brilha como estrela.

A ele plenitude, paz e harmonia.

Assim também para sua familia, conforto, amparo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Vamos ajudar Camila e José?

http://www.sejafortejose.blogspot.com/
Camila é mãe de José, um menininho que está lutando pela vida desde o seu nascimento.
Médicos já tinham anunciado sua morte celebral, em seguida José reage e mostra que ainda está no páreo.

A natureza nos escolheu para gerar a vida, ou seja, somos poderosas mesmo!
Vamos nos unir em pensamento, oração, reza, vibração, emanação para que esta familia fique bem, siga da melhor forma possível os caminhos designados pelo Universo.

Mais sobre a trajetória de José aqui:

 www.sejafortejose.blogspot.com

Estamos juntos!