segunda-feira, 30 de maio de 2011

Segundo filho, quando?

Ai ai que dúvida cruel...
O que sei é que quero mais um filho, mais um menino será delicioso, dois molequinhos!
E se for menina então, outro universo, praticamente uma brincadeira.
Mas quando?????
Vontade eu tenho agora mas sinceramente acho quase impossível cuidar de duas crianças, principalmente o começo, um recém nascido e um maiorzinho.
Meu filho tomou muito tempo do dia de 24 horas, ficava horas no peito, dormia pouco e chorava muito, ficava melhor no colo, onde passou toda sua fase de bebezinho.
Se o segundo for do mesmo comportamento...sei lá...impossível.
Impossível mesmo não porque a gente tem que dar conta né? Mas parece loucura.
Fico aflita com isso, já falei com várias pessoas que tiveram seus segundinhos tentando achar o que é melhor.
Pessoas que tiveram num intevalo maior de 4 anos são unânimes, é ruim, o maior fica com muito ciúme, briga com o menor e briga muito.
Quem teve com uma pequena diferença fala das dificuldades com os cuidados com dois bebês ao mesmo tempo.
Uma amiga logo disse: depende do que você quer!
Foi ótimo!
Por exemplo, meu filho ainda mama no peito e não quero desmamá-lo, como seria com um bebezinho totalmente dependente do peito?
Outra falou, depende da personalidade da criança, meu primeiro filho é bem idependente, o peito é só pra mamar, sem apego, já a segunda é super dependente do peito, não terei outro enquanto isso não melhorar.
Hum...
Já me deu uma luz.
Então tranquilizei, refleti sobre o quê e como quero.
Quero que meu filho esteja mais independente, que já compreenda mais as coisas pra entender a chegada de mais um bebê, que não dependa tanto de peito nem de colo, quero que o parto seja domiciliar novamente e que ele participe, dessa forma acredito que seja "mais fácil" cuidar do pequenininho que chegará e ainda dar atenção para o primeiro.
Enfim, como será só quando acontecer é que saberei, mas acredito que cheguei em uma boa resolução pra mim, perdi o medo de meu primeiro filho ser bem mais velho, como 4 ou 5 anos por exemplo.
Mas assim como no primeiro a sensação de despreparo é a mesma.
Será que vou dar conta?
Serei uma boa mãe de dois?
Um dia desses uma amiga falou a mesma coisa em relação a sua terceira gravidez, será que serei uma boa mãe de três?
De qualquer forma a mãe natureza já me convocou para a segunda gestação, basta eu dar o estarte.
Ui!
Vontade, alegria e um medinho ao mesmo tempo é o que sinto.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

10 dicas para organizar uma festa junina educativa

É possível fazer uma festa junina legal e ainda comprometida com a aprendizagem das crianças e dos adolescentes
06/05/2011 17:39

Texto Camilo Gomide
 
Pé de moleque, canjica, curau, pamonha, bolo de milho, quentão, bandeirinhas, fogueira, chapéu de palha, sanfona e arraiá. Sim, estamos falando de festa junina. Todo mês de junho é assim: tiramos do armário as camisas xadrez e os vestidos de chita, pintamos sardinhas nas meninas e bigodinhos nos meninos e vamos satisfeitos para a festa na escola, pensando em todos os quitutes deliciosos que nos aguardam.
Esquecemos o principal: o significado da festa. Você conhece as origens das festas juninas? Sabe por que comemos tantas iguarias de milho e de onde vêm as danças? E o colégio do seu filho, aproveita as festas juninas para preencher buracos na grade horária e engordar o caixa ou utiliza os festejos para ensinar alguma coisa para as crianças?
Embora seja uma tradição consagrada e rica da cultura popular, muitas escolas organizam festas de São João, Santo Antonio e São Pedro que pouco, ou nada, contribuem para a aprendizagem dos alunos. O Educar Para Crescer consultou alguns pedagogos e um antropólogo e elencou algumas dicas para garantir que a sua festa junina seja uma verdadeira aula.

1 - Procurar o sentido original da festa
Qual a origem da festa junina? Descobrir isso pode ser o primeiro passo para a contextualização da festa. E é importante motivar os alunos a buscarem esta resposta. Saber que a tradição vem dos festejos de agradecimento aos santos pela colheita do meio do ano e que, por isso, a maioria dos quitutes é feita de milho, por exemplo, pode despertar neles o interesse pela história. "É necessário recuperar o porquê da tradição da quadrilha, das comidas, da fogueira, para que a festa junina não vire uma mera caricatura do mundo da roça", diz o antropólogo Jadir de Morais Pessoa, professor titular da Universidade Federal de Goiás, especialista em folclore.

2 - Descaricaturizar o homem do campo
Homem do campo não é Jeca Tatu. É importante apresentar o campo de uma nova maneira. Tirar o olhar de deboche sobre o caipira, manifesto muitas vezes pelas roupas exageradas ou por posturas imbecilizadas. "Trazer uma pessoa da roça para contar dos saberes, descaricaturizar o homem rural. Festejá-lo como sujeito portador de saberes", indica o antropólogo Jadir de Moraes.

3 - Resgatar as manifestações culturais
Um dos elementos mais importantes das festas juninas são as danças e as músicas populares. Muitas escolas contratam profissionais especializados em cultura popular para valorizar e aprofundar esse universo e desenvolver com os alunos as danças e as canções típicas. Elas não se limitam a contratar sanfoneiros e conjuntos para meras apresentações, fazem mais: colocam os alunos para dançar e até para criar as músicas. "No colégio Vera Cruz, trabalhamos há 10 anos danças típicas de todo o Brasil. As crianças de 5 anos apresentam a "Congada", dança de Minas Gerais; as de 6 anos dançam o "Bumba meu Boi", do Maranhão; e as de 7 anos fazem a tradicional quadrilha", conta Elizabeth Menezes, professora de educação corporal do colégio Vera Cruz.
A festa junina pode ser ótima oportunidade também para apresentar novos instrumentos musicais para as crianças.

No Vera Cruz, a professora traz instrumentos folclóricos como a caixa do Divino Espírito Santo, a matraca, os gungas e os chocalhos. "O mais lindo é ver o quanto as crianças aprendem. Esse ano um aluno criou uma música que nós vamos utilizar na dança: "Um triângulo, dois quadrados, céu e terra, sol e chuva formam o planeta terra de todo mundo", emociona-se a professora, cantando a canção do aluno Theo Vendramini Sampaio, de 5 anos.
 
4 - Envolver os estudantes no assunto
Como motivar os estudantes e trazê-los para o projeto? A escola Viva, de São Paulo, utilizou, neste ano, um recurso muito simples: fixou painéis por toda a escola. Os cartazes, confeccionados pelos próprios alunos, traziam curiosidades e atraiam a atenção para o evento. "Foi uma maneira de despertar a atenção nos mais novos. Os painéis traziam informações do tipo: você sabe por que tem fogueira na festa junina? Além disso, traziam fotos dos professores em festas juninas, quando crianças. A brincadeira era adivinhar quem era o professor", disse Marta Campos, coordenadora geral do Ensino Fundamental I da Escola Viva.
 
5 - trazer os alunos para a preparação da festa
As festas juninas escolares devem ser feitas por e para os alunos. O objetivo é estimular o senso de autonomia e de cooperação, reforçando a importância do trabalho comunitário na escola. Para isso, é importante envolver os estudantes em todo o processo, desde a confecção dos estandartes e bandeirinhas à organização das brincadeiras. "Todos os alunos estão envolvidos na organização da festa. Mas alguns têm responsabilidades maiores. Eles coordenam os preparativos, fazem reuniões com a diretoria, apresentam relatórios e tem autonomia para decidir", afirma Wanilda Tieppo, assistente de direção da escola da Vila.
 
6 - Associar o conteúdo escolar à festa junina
A preparação da festa pode e deve estar atrelada ao conteúdo aplicado em sala de aula. Na escola Oswald de Andrade, por exemplo, cada classe é responsável por uma barraca e cada barraca apresenta transversalmente o projeto trabalhado em classe. "A turma que está estudando os alimentos, por exemplo, preparou uma barraca relacionada ao assunto", destaca Roberta Ferrari Rodovalho, coordenadora assistente do Colégio Oswald de Andrade, de São Paulo.
 
7 - Valorizar o brincar
Uma das tradições da festa junina são as brincadeiras: pescaria, boca do palhaço, jogo da argola, corrida de sacos, pau de sebo, entre outros. Os jogos juninos são a grande diversão da garotada e podem ser uma boa maneira de transmitir valores de cidadania para os alunos. Dois bons exemplos de valorização do lúdico acontecem nas escolas Vera Cruz e Oswald. Na primeira, as próprias crianças são responsáveis pela confecção das prendas. "Elas fazem colares, cadernos, trabalhos em argila e todo tipo de brinquedos. Vale tudo, o importante é a participação", diz Elizabeth Menezes. Já no Oswald, não há brindes para os vencedores. "O objetivo é estimular a brincadeira pela brincadeira", conta Roberta Ferrari Rodovalho, coordenadora assistente do colégio Oswald de Andrade, de São Paulo.
 
8 - Estimular a participação da familia
A participação dos pais e familiares é importante para as festas juninas em vários aspectos. Para começar, quando comparecem os pais estimulam a criança e reforçam a auto-estima. Mas eles também podem contribuir na organização. No Colégio Oswald de Andrade, por exemplo, os pais conjuntamente com os filhos são convidados a preparar e a trazer os comes e bebes. "A participação dos pais é muito importante para nós. Cabe a eles trazer as comidas, que ficam todas dispostas em uma mesa. O lanche é comunitário, não tem custo, é só chegar e pegar", diz Roberta Ferrari Rodovalho, assistente de direção do Colégio Oswald.
 
9 - Não fazer a festa no horário das aulas
É muito importante não atrapalhar a rotina e a programação escolar por causa da festa. A começar pela escolha da hora e da data do evento. Não pode ser no horário letivo. O melhor é fazer aos sábados, domingos ou depois das aulas. "Nunca fazemos nossas festas em período letivo, temos um programa a seguir e não descumprimos. As festas juninas acontecem sexta-feira à tarde, único dia da semana que não funcionamos em período integral", explica José Carlos Alves, diretor do Colégio de Aplicação do Pernambuco, escola pública com a segunda melhor média no Enem e 14ª colocada no ranking nacional.
 
10 - Não usar a festa para arrecadar dinheiro
A festa junina não pode ser apenas um pretexto para se arrecadar dinheiro para melhorias na escola. Precisa se auto-sustentar, é claro, mas não precisa gerar lucro. Algumas escolas, como a escola da Vila, em São Paulo, preferem utilizar a festança para juntar recursos para instituições de caridade. "Não cobramos entrada. Pedimos para que as pessoas tragam doações, que repassamos à ONGs que ajudam pessoas carentes. Em 2008 e em 2009, estamos arrecadando utensílios de higiene e roupas para uma instituição que auxilia moradores de rua", disse Wanilda Tieppo, assistente de direção da escola da Vila

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Afeto previne obesidade infantil

Estudo norte-americano revela que crianças com uma relação segura com os pais têm menos risco de serem obesas

Sabe aquele colo que você dá ao seu filho quando ele chora sentido porque ficou com medo de alguma coisa? Você pode nem imaginar o bem que está fazendo não só para o emocional dele, como também para a saúde física. Um estudo, publicado no Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, sugere que crianças que não têm um relacionamento seguro com seus pais – em especial com as mães, têm mais risco de se tornarem obesas.
Os pesquisadores das Universidades de Ohio e Temple, dos Estados Unidos, avaliaram a interação de mais de 6 mil crianças, aos 2 anos e 4 anos e meio, com seus pais e concluíram que aquelas que interagiam mais com eles (como procurar por um abraço) e eram confortadas em situações estressantes tinham risco de obesidade em torno de 16,6% contra 23,1% daquelas que não tinham uma relação segura.
Segundo Sarah Anderson, professora da Universidade de Ohio e principal autora do estudo, a obesidade pode ser também uma manifestação de desregulação de áreas do cérebro que controlam as respostas ao estresse. Essas mesmas áreas, segundo ela, controlam o ciclo de sono/vigília, fome e sede, e uma variedade de processos metabólicos, principalmente por meio da regulação de hormônios.
Para Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo (SP), a primeira forma de a criança entrar em contato com o mundo é pela boca – seja para receber alimentação, para chorar ou o prazer em conhecer objetos. É por isso que esse comportamento, de encontrar prazer por meio da boca, se estende depois na vida adulta. Quantas vezes quando estamos inseguros, carentes, desamparados, não procuramos conforto em um pedaço de chocolate? “Quando a criança busca e recebe conforto por meio do abraço, da sua atenção, do aconchego, você está oferecendo a ela mais uma opção – além de comer, o que vai ser sempre forte – para lidar com aquele momento”, diz Rita. E esse aprendizado - de saber que pode contar com você - ela vai carregar para o resto de sua vida, sem ter a comida como única forma de aliviar uma frustração.
Agora, se você vive com medo da medida entre afeto e mimo, a especialista alerta. “Às vezes, ficamos tão preocupados em não mimar, como se dar atenção fosse um excesso, que corremos o risco de criar uma criança carente”, diz Rita. E tem horas que tudo o que seu filho quer é ficar no aconchego do seu colo, mesmo que não esteja com dor, fome ou medo.

Via Site Revista Crescer

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Impaciência

Quero ser perfeita para meu filho, sempre, mesmo sabendo que isso não é possível..rs...
Mas há muitos momentos em que fico impaciênte com ele, desde o comecinhode sua vida.
Nesses momentos procuro me controlar porém não é sempre que consigo e acabo sendo grosseira.
Sinto que é irracional, que não faz sentido mas o cansaço, a TPM, o sono, estresse, frustração, insatisfação com qualquer outra coisa reverte em impaciência com meu filho.
E muitas vezes ele parece estar atacado!
Faz em sequência uma série de coisas, sai de uma e começa outra, como querer colocar algo na tomada, pegar algo na geladeira, jogar água no chão, tirar a roupa e correr pra chuva no quintal, ficar batendo a porta do armário da cozinha repetidas vezes, jogar toda a dispensa no chão, rasgar livros, enfim...coisas desse tipo.
Junta com meu estado de ânimo do momento, dá em uma combinação explosiva.
Então ele dorme, minha cabeça sucega, respiro e me jogo no sofá, ouço sua respiração, lembro do seu rostinho, do seu cheiro, da sua inteligência, suas gracinhas, habilidades e cai sobre um, com o peso de uma bigorna, o arrependimento.

Vazio, escuro.

Sinto-me a mais estupida das pessoas no mundo. Uma bruta, doente.
Vou até ele, dormindo e peço desculpas pelas minhas loucuras.
Rezo por nós, por mim, para que eu seja uma pessoa melhor e que isso não volte a acontecer.

Mas acontece e me sinto péssima novamamente, ai ai ai...
Procuro relevar a minha imperfeição e aprender mais sobre mim com as minhas atitudes e sentimentos.